Quais pontos de atenção de minha infra mostram que está na hora de ir para nuvem?

Se uma empresa mantém seus dados em servidores locais, todo seu planejamento tem que contemplar a atualização desses servidores. Isso inclui a compra de novos hardwares e gastos com máquinas possivelmente ociosas, sem mencionar a demanda de energia e manutenção desses equipamentos.

Mesmo com manutenções e melhorias que ajudam a prolongar o ciclo de vida dos servidores físicos, chega um momento que se faz necessário dar um upgrade tecnológico. Porém, é importante entender alguns indicadores e projetar o resultado do projeto a médio e longo prazo para identificar se é válido atualizar os servidores ou se está na hora de ir para a nuvem.

Afinal chegou a hora de migrar para a nuvem: o que analisar?

Idade para trocar os servidores

A vida útil de um servidor dura em média 3 anos (podendo chegar a 5 anos com os cuidados apropriados e reposição de peças do fabricante). Ainda assim, um equipamento com mais idade, além de tornar difícil encontrar componentes para troca, demandará mais tempo para conserto e mesmo assim, terá um desempenho reduzido.

O ambiente em que o servidor está alocado também interfere no seu tempo de vida. Não é a toa que é recomendado que os servidores fiquem um local próprio, sem umidade, limpo, com pouca circulação de pessoas, refrigerado. Caso contrário, pode haver um desgaste acelerado do servidor, chegando a reduzir 50% da sua vida útil.

Crescimento da empresa

Caso haja um aumento considerável no número de funcionários ou na demanda da empresa, é importante remodelar sua infraestrutura, pois esse aumento vai exigir cada vez mais desempenho dos servidores.

Quando a empresa atinge um determinado ponto, crescendo em número de funcionários, desenvolvendo um sistema de informação mais completo e centralizado (como um ERP personalizado), aquele servidor adquirido, mesmo que há alguns anos atrás, não será suficiente para aguentar o aumento de carga e com isso, se não for substituído, pode comprometer as operações da empresa.

Limite de capacidade computacional atingida

Mesmo que seu servidor esteja bem conservado, dentro da garantia e com menos de 3 anos de uso, o limite do sistema computacional pode ser um problema e demanda sua substituição. Por isso, devemos nos atentar a alguns itens:

  • Processamento: O limite de processamento deve ser observado devido à quantidade de aplicações rodando simultaneamente, podendo atingir picos de 100% de sua capacidade.
  • Memória: Deve-se atentar a quantidade de memória RAM, pois aplicações executadas ou o sistema operacional, ocupam cada vez mais espaço com atualizações.
  • Armazenamento: Quanto maior sua operação, maior será a quantidade de dados armazenados.

Vale ressaltar que, nesses casos, existe a possibilidade de upgrade, desde que o servidor possua espaço e capacidade para receber componentes mais recentes.

Gerenciamento de Ativos

Um programa de gerenciamento de ativos reduz os custos da gestão em T.I, aumenta a agilidade da entrega de hardware e software e reduz riscos com a segurança de dados e queda na disponibilidade de serviços. O Gartner define o Gerenciamento de Ativos de T.I (ITAM) como: “oferecer uma descrição precisa dos custos e riscos do ciclo de vida dos ativos de tecnologia para maximizar o valor para o negócio das decisões de aquisição, estratégia de tecnologia, arquitetura, financiamento e contratos”. 

Naturalmente, a vida útil de equipamentos eletrônicos é parte essencial dessa gestão. Ao identificar quando os ativos precisam ser repostos, todo o andamento do negócio é beneficiado. Ter um inventário de ativos de T.I correto, ajuda as empresas a utilizar seus recursos de forma mais efetiva e evita compras desnecessárias, além de permitir que as organizações reduzam custos do risco de construir novos projetos de T.I sobre uma infraestrutura desatualizada, comprometendo o futuro da operação.

Hora de ir para Nuvem

A maioria dos departamentos de T.I compra o que acha que vai precisar para a duração do ciclo. Às vezes a estimativa está correta e às vezes não está. É preciso entrar na conta, além do preço dos Hardware’s, licenças, suporte, gestão, monitoramento, energia, entre outros…  Porém, um fato é certo: durante algum tempo, você não chegará nem perto de usar toda a capacidade que comprou.

Com a nuvem, você não tem sobrecarga operacional na implantação, gerenciamento e atualização da infraestrutura. Isso passa a ser o problema do fornecedor. 

A nuvem oferece às empresas um novo modelo de consumo de recursos de T.I, permitindo a economia de pay-as-you-grow, que proporciona a compra de recursos sob demanda. Como usuário, você simplesmente contrata o serviço e, em um console de gerenciamento, provisiona recursos instantaneamente.

A vantagem da implementação de serviços em nuvem é a capacidade de expandir e contratar o uso em tempo real. Logo, pense antes de ampliar seu ambiente, comprando mais servidores, que acabam excedendo a necessidade do negócio e dificultam a expansão. Devemos nos atentar aos seguintes itens básicos:

Disponibilidade: O tempo de atividade é um item crítico em muitas operações. O custo do tempo de inatividade pode ser caro quando você considera negócios perdidos, perda de produtividade de funcionários, ou horas extras para a T.I trazer os serviços de volta à operação. Busque estruturar sua operação em um ambiente continuamente operacional.

Performance: O fraco desempenho da infraestrutura própria pode afetar suas finanças tanto quanto o tempo de inatividade, à medida que os funcionários lutam para realizar o seu trabalho. Busque velocidade e qualidade no desempenho de sua operação para se sobressair no mercado.

Encontre um provedor de nuvem que ofereça recursos de automação e autoatendimento, o que ajuda os usuários a reduzirem sua dependência de T.I e libera a equipe para se concentrar nos negócios.
Para te ajudar a entender mais sobre a renovação de sua infra, recomendo a leitura deste artigo.

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