3 tendências de desenvolvimento cloud native que conferimos na Cloud Conference Day

Conquistar, atender e fidelizar clientes são tarefas multidisciplinares que formam a base para o desenvolvimento de novas soluções. Qualquer nova aplicação, interface ou plataforma tem o objetivo final de trazer potenciais clientes mais próximos da empresa, atender suas necessidades e fidelizá-los.

Mas para que isso aconteça, os times de desenvolvimento precisam encontrar maneiras cada vez mais ágeis para evoluir suas aplicações, visando atender demandas que mudam constantemente e com pouca previsibilidade. 

Assim, a pergunta que fica é: como desenvolver novos recursos na velocidade que o mercado demanda? Para grandes players, como RedHat, IBM e Microsoft, a resposta pode estar em um termo que começou a ser amplamente difundido em 2018, mas que apenas mais recentemente vem ocupando espaço no vocabulário brasileiro: com uma estratégia cloud native, ou nativa em nuvem.

Um dos principais responsáveis pela ampliação dos conhecimentos sobre arquitetura cloud native no Brasil é a Cloud Conference Day, evento que conta com a participação de palestrantes de todo o mundo para falar sobre infraestrutura e desenvolvimento nativo em nuvem. A Binario Cloud, como startup de tecnologia empenhada em trazer soluções para impulsionar o crescimento das empresas por meio de cloud computing, não poderia deixar de fazer parte desse ecossistema de inovação e participar da 3ª edição da Cloud Conference Day. E hoje você vai descobrir quais foram as principais tendências de desenvolvimento cloud native apresentadas durante o evento!

1. Microsserviços: desenvolva e escale o serviço que você precisa com menos esforço

Diferentemente da arquitetura monolítica, em que os processos são acoplados e executados como um único serviço, os microsserviços são um tipo de arquitetura para o desenvolvimento de software ou aplicação a partir de um conjunto de serviços menores, cada um com seus próprios processos, sistemas de dados e independência em relação ao projeto final. Na prática, equipes auto suficientes desenvolvem os componentes através dos microsserviços que, depois, são integrados à aplicação.

Em uma analogia simples, é como se um grande projeto fosse dividido em pequenas tarefas, o que traz mais agilidade na implementação de novas funcionalidades ao software ou aplicação, permitindo a escalabilidade da solução desenvolvida na sua empresa. Por isso, se a ideia é oferecer um conjunto cada vez mais robusto de ferramentas para o mercado, a melhor estratégia para seu time de desenvolvimento será aplicar a abordagem de microsserviços. Mais do que uma tendência, essa importante lição foi ressaltada mais de uma vez durante todo o evento.

2. Cognitive-Driven Development: código que pode ser entendido pode ser evoluído

Não é de hoje que ouvimos falar sobre código limpo, por exemplo. Na prática, sabemos que desenvolvedores costumam se apegar à sua criação e tratá-la quase como uma obra de arte, pertencente ao seu autor. Porém, no desenvolvimento de novas soluções para o mercado, é importante que o seu código seja inteligível para que outras pessoas possam trabalhar em cima dele e evoluir o serviço em ritmo exponencial. 

Por isso, uma lição preciosa que aprendemos com Alberto Souza, CTO da People e autor da metodologia Cognitive-Driven Development (CDD), foi a seguinte: código que pode ser entendido, pode ser evoluído. A partir da teoria da carga cognitiva de John Sweller, Souza defende que as pessoas têm um espaço de memória muito limitado e que a sobrecarga de ítens para memorizarmos pode nos levar ao que chamamos de “efeito parafuso”.

Com isso, a metodologia defende que cada pedaço de um código deve ser considerado com um material que precisa ser entendido e que, por isso, o design do código deve ser otimizado de modo a reduzir sua complexidade — Souza chamará essa atividade de “limitar a carga intrínseca do código”. A ideia é simples, como deve ser:

  • Definir qual unidade de código será analisada pelo time de projeto
  • Definir junto com a equipe quais são os itens que aumentam a complexidade do código (por exemplo, heranças, condicionais, funções como argumento)
  • Não ter mais do que 6 itens que aumentem a complexidade do código em cada unidade

Como vantagens de criar um código que pode ser entendido, Souza cita uma facilidade maior em automatizar testes, aplicar códigos em diversas arquiteturas e realizar modificações.

3. Cloud testing: acelere a escalabilidade da sua aplicação

Uma das principais lições que aprendemos no Cloud Conference Day foi como a computação em nuvem é uma ferramenta que pode auxiliar desenvolvedores na qualidade da sua aplicação. E já existe até mesmo um nome no mercado para essa prática: é o cloud testing, que pode ser resumido como o ato de utilizar a cloud computing como base para qualquer coisa relacionada à testagem da sua aplicação, seja como suporte a qualquer ciclo de vida de desenvolvimento pertinente à execução de teste de software, seja o teste de alguma aplicação em nuvem. Os recursos que poderão ser utilizados durante o cloud testing são vários, desde hardware, software e até mesmo infraestrutura. 

Como vantagens do cloud testing, temos a tão desejada escalabilidade, uma vez que a nuvem acelera a adoção e uso de práticas de qualidade no desenvolvimento. Por consequência, realizar testes em nuvem também é uma forma de otimizar o investimento da empresa em recursos computacionais, visto que uma das principais características da cloud é o pagamento conforme o uso — ou seja, é possível executar servidores apenas quando for necessário realizar testes, e não 24×7, diminuindo muito os custos de utilização de infraestrutura.

Se a aplicação que passará por cloud testing já for cloud native, a orquestração será mais ágil. Por isso, como lição adicional, também pudemos confirmar que essa tendência de organizar aplicativos — o cloud native — é, de fato, o futuro do desenvolvimento.

Estas foram as 3 principais tendências que conferimos na última Cloud Conference Day e, pelos spoilers que já conferimos no site oficial do evento, em Setembro teremos ainda mais conteúdo para aprender e aplicar no dia a dia. O interessante da palavra “desenvolvimento” é que ela é metalinguística: quando trabalhamos nesta área, estamos em um contínuo de aprimoramento constante. Por isso, pode apostar que no próximo Cloud Conference Day a Binario Cloud marcará presença para trazer ainda mais conteúdo de qualidade para você.

Quer saber mais sobre Cloud Computing ?

Explore sobre 'computação em nuvem, benefícios, aplicações e saiba como manter os ambientes mais seguros com as vantagens multicloud.

Quer saber mais sobre Segurança?

Aprenda como manter os dados e sua infraestrutura de TI seguros e explore soluções que geram mais valor para seu negócio.

Veja também

TI

Entenda como construir uma infraestrutura de cloud que garante performance, segurança e eficiência para sua TI.

NegóciosTI

Quanto um downtime na TI pode afetar sua empresa? Conheça as melhores práticas para mitigar esse risco!

Negócios

Posicione sua empresa para o sucesso no mercado em constante crescimento. Explore todos os benefícios da nossa Cloud Whitelabel agora!

Assine nossa Newsletter

Receba o melhor conteúdo sobre soluções em nuvem, hospedagem cloud e aplique dicas estratégicas para garantir uma infraestrutura de TI eficiente.