Testes de Resiliência — Garantindo Efetividade nos Planos de Continuidade de Negócios

O plano de continuidade de negócios é vital para qualquer empresa que deseje manter suas operações ininterruptas diante de adversidades. Nesse contexto, o teste de resiliência é uma ferramenta de grande importância para assegurar que as ações estabelecidas sejam efetivamente aplicáveis em cenários de crise.

Soluções que ajudam a prever e a mitigar os impactos de possíveis paralisações são um diferencial estratégico para as empresas, pois permitem que elas avaliem sua preparação e capacidade de resposta.

Neste artigo, ajudamos você a entender melhor:

  • qual é a importância dos testes de resiliência na validação de planos de continuidade de negócios;
  • como identificar e abordar potenciais pontos de falha durante os testes de resiliência;
  • qual é o papel das simulações práticas na avaliação da resiliência operacional.

Qual é a importância dos testes de resiliência na validação de planos de continuidade de negócios?

Os testes de resiliência são projetados para simular cenários de falha e desastres, a fim de garantir que as estratégias de continuidade de negócios estejam adequadas e prontas para serem implementadas quando necessário.

Ao identificar vulnerabilidades, estruturar um plano de Disaster Recovery, avaliar a eficácia dos planos, preparar-se para cenários adversos e cumprir regulamentações, as empresas podem fortalecer sua resiliência operacional e garantir a continuidade de suas operações em face de situações adversas.

Quais são as melhores práticas para conduzir testes de resiliência de forma abrangente?

Há diferentes testes de continuidade de negócio (Business Continuity Testing), como podem ser chamados os testes de resiliência. As práticas mais comuns são:

Simulação

Uma das melhores práticas para conduzir testes de resiliência de forma abrangente é identificar e simular cenários de falha.

Por meio da simulação, é possível analisar os possíveis pontos de falha do sistema e criar testes que reproduzem situações como:

  • queda de um servidor;
  • perda de conexão com a internet;
  • repentino aumento de tráfego.

Quando são simulados diferentes cenários de interrupção, temos o “teste de mesa”. Quando os profissionais simulam somente uma interrupção realista, temos o “teste de simulação”.

Recuperação

O teste de recuperação consiste na restauração de processos e sistemas depois de uma interrupção ou desastre. Desse modo, é possível analisar um plano de recuperação, inclusive com backups, e o potencial da empresa de voltar ao trabalho normalmente.

Repetibilidade

Além de automatizados, os testes de resiliência devem ser repetíveis. Isso permite que a equipe execute os testes com frequência e monitore a resiliência do sistema ao longo do tempo. A automação também ajuda a identificar rapidamente problemas e corrigi-los antes que eles afetem as operações.

Mensuração dos resultados

Outra prática considerável é medir e analisar os resultados dos testes. Isso inclui monitorar métricas como tempo de resposta, taxa de erro e disponibilidade do sistema durante os testes de resiliência. Essas métricas ajudam a identificar fraquezas do sistema, orientando as melhorias necessárias.

Leia também > O que é stress test na TI? Confira o guia completo

Como identificar e abordar potenciais pontos de falha durante os testes de resiliência?

Abaixo listamos os passos necessários para a identificação e a abordagem dos potenciais pontos de falha durante os testes de resiliência.

Identificação de potenciais pontos de falha

A primeira etapa é fazer uma análise abrangente dos processos, sistemas e infraestrutura crítica da organização, para identificar os principais ativos e recursos da empresa, bem como os processos e sistemas que são fundamentais para a continuidade das operações.

Depois de identificados os ativos críticos e os processos mais importantes, é válido realizar uma gestão de riscos para identificar as ameaças e vulnerabilidades que podem prejudicar a empresa. Isso pode incluir ameaças como desastres naturais, falhas de energia, ciberataques e assim por diante.

A partir da análise de riscos, identificam-se potenciais pontos de falha que podem comprometer a capacidade da organização de se recuperar de desastres e outros eventos adversos.

Os pontos de falha podem incluir falhas de comunicação, falta de redundância de sistemas, falta de backups adequados e outros.

Abordagem de potenciais pontos de falha

Depois que os potenciais pontos de falha são identificados, é necessário desenvolver estratégias para abordar esses pontos e fortalecer a resiliência da organização, realizando:

  • implementação de medidas de mitigação de riscos;
  • criação de redundâncias de sistemas;
  • implementação de backups regulares;
  • melhoria da segurança cibernética.

Os testes de resiliência devem ser realizados regularmente para garantir que as medidas de mitigação de riscos funcionem conforme o esperado e para identificar novos pontos de falha que possam surgir.

Leia também > Disaster Recovery as a Service: solução para a continuidade do negócio

Qual é o papel das simulações práticas na avaliação da resiliência operacional?

Realizar simulações práticas é uma maneira eficaz de testar a resiliência operacional de uma empresa em situações de crise.

Ao realizar simulações práticas, a empresa consegue identificar vulnerabilidades nos processos, sistemas e infraestrutura, permitindo que sejam tomadas medidas proativas para fortalecer a resiliência.

As simulações também ajudam a treinar a equipe para lidar com situações adversas, assegurando que todos saibam como atuar com eficácia.

Por fim, sempre ressaltando que as simulações práticas em testes de resiliência precisam ser efetivadas periodicamente e de forma realista, considerando as particularidades e os desafios enfrentados pela empresa.

Para mais informações sobre estratégias para os planos de continuidades de negócios, assista à live Tecnologia em prol da continuidade dos negócios:

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